Muitos pacientes adiam o tratamento da coluna por medo de cirurgias invasivas e de “parar a rotina”, mas os avanços na medicina mudaram essa perspectiva. Com incisões menores, a cirurgia endoscópica, por exemplo, se tornou uma técnica que trata problemas na coluna com mais segurança, menos dor e até favorece uma recuperação mais rápida.
Inclusive, a microdiscectomia lombar, considerada o padrão-ouro para hérnia de disco, já substituiu as cirurgias abertas e mais tradicionais em muitos casos. E, claro, novas abordagens seguem surgindo para tornar esses procedimentos cada vez mais seguros e eficazes. Vamos conferir?
Como é realizada a cirurgia minimamente invasiva na coluna?
A cirurgia minimamente invasiva se tornou uma solução moderna e até mais eficaz para o tratamento de diversas lesões na coluna. Isto porque, ao contrário da cirurgia tradicional, ela é feita por pequenas incisões muitas vezes menores que 1 centímetro, diminuindo a agressão aos tecidos e músculos ao redor da área tratada.
Entre os principais procedimentos realizados por essa técnica estão a artrodese, cifoplastia, rizotomia percutânea por radiofrequência, bloqueios e infiltrações para dor e cirurgias endoscópicas, como descompressão, discectomia e foraminotomia.
Esses métodos são indicados para tratar diversas condições, tais como doenças degenerativas do disco, escoliose, espondilolise e espondilolistese. Além de corrigir fraturas na coluna, hérnia de disco, infecções e até tumores na região.
Como de costume, antes da cirurgia, o paciente deve informar ao médico sobre o uso de medicamentos e hábitos como o tabagismo. Isto porque o uso de remédios, como os anticoagulantes, precisam ser suspensos com antecedência, além de evitar fumar antes do procedimento. O cirurgião também irá analisar exames como raio-x, ressonância magnética e laboratoriais para avaliar as condições do paciente para a operação.
Após tudo estar devidamente conferido e preparado, chegou a hora da operação! A técnica minimamente invasiva utiliza uma pequena incisão para ter acesso direto à área afetada. Com o auxílio de instrumentos de alta precisão e câmeras com alta tecnologia de imagem, o cirurgião consegue visualizar plenamente a região a ser tratada sem danificar estruturas saudáveis como os músculos ao redor.
E, embora dependa das particularidades de cada paciente e da complexidade do caso, a cirurgia costuma durar apenas de 1 a 3 horas, quando não há complicações.
Logo após o procedimento, o cirurgião responsável dará orientações específicas para a limpeza e o cuidado com o curativo. Além do uso de medicamentos e as restrições temporárias, como evitar atividades que envolvam levantamento de peso ou ficar muito tempo na mesma posição para não forçar a região operada. A fisioterapia também será indicada para auxiliar na recuperação da mobilidade da coluna.
Uma das técnicas mais avançadas é a discectomia endoscópica percutânea lombar, que utiliza equipamentos mais modernos para ampliar o campo de visão do cirurgião. Esse método reduz significativamente o risco de erro e permite uma recuperação mais rápida e eficaz.
Tanto que estudos sobre o método apresentaram conclusões plenamente satisfatórias. Os resultados foram positivos e perceptíveis já entre o pré-operatório e os dois primeiros dias depois da cirurgia. Tendo evoluções ainda mais significativas nas 12 semanas seguintes.
Isso significa que, além dos benefícios já previamente conhecidos sobre a recuperação dos pacientes a médio e longo prazo, após a discectomia endoscópica percutânea lombar e as cirurgias minimamente invasivas no geral, observam-se tais vantagens também no curto prazo.
Mas por que a cirurgia minimamente invasiva oferece menos dor, menor sangramento e recuperação mais rápida?
A cirurgia minimamente invasiva da coluna vem se destacando como uma alternativa moderna e mais eficaz em relação aos métodos tradicionais. Isso porque, ao contrário da cirurgia aberta, que exige uma longa incisão e maior manipulação de músculos e tecidos, os procedimentos menos invasivos são realizados por meio de pequenas incisões. Assim, diminuiem os riscos de complicações, que têm se tornado bem raras.
Esse método também reduz significativamente o trauma cirúrgico, fazendo com que o paciente tenha menos dor no pós-operatório, menor sangramento e recuperação mais rápida. O que é essencial para quem deseja voltar à rotina com agilidade, sem abdicar da segurança e da eficácia do tratamento.
Entre as demais vantagens estão os menores danos musculares e aos tecidos moles, menor perda de sangue e de risco de infecções. Além de cicatrizes mais discretas e quase imperceptíveis.
E não param por aí! Pacientes que não apresentem complicações durante o procedimento podem receber alta hospitalar no mesmo dia, com tempo máximo de internação entre 1 e 4 dias, geralmente.
Lembrando que, para ter os melhores resultados e sucesso no procedimento, é fundamental escolher um profissional experiente e especializado em cirurgia de coluna. De preferência, com foco em técnicas minimamente invasivas.
Já conhece o meu trabalho?
Muito prazer, sou o Dr. Thiago Soares, médico ortopedista e cirurgião da coluna. Sou formado em medicina pela USP (Universidade de São Paulo), com residência médica em ortopedia, traumatologia e cirurgia da coluna vertebral pelo IOT-HCFMUSP. Além disso, sou pós-graduado em dor, pelo Hospital Sírio Libanês. Atualmente, faço parte da Sociedade Brasileira de Ortopedia e da Sociedade Brasileira de Coluna. Tenho mais de 10 anos de experiência e mais de 30.000 horas de estudo sobre a área.
Mais do que todos os títulos e experiências que carrego ao longo da minha vida como médico ortopedista, acredito que cada paciente é único, com suas dores e seus problemas. Portanto, prezo por um atendimento atencioso, acolhedor, sempre com foco em aliviar a dor e promover o bem-estar de forma segura e eficaz. Em meus anos de estudos, cheguei a métodos minimamente invasivos, como a infiltração guiada por imagem, que alivia a dor e a inflamação de forma precisa. E a cirurgia endoscópica da coluna, que permite uma recuperação rápida e com excelente eficácia, devolvendo qualidade de vida ao paciente.
Embora a palavra cirurgia assuste, com esses métodos é possível que o paciente volte a se movimentar sem dores, sem traumas e de uma forma muito rápida. Então, te convido a conhecer mais do meu trabalho nas minhas redes sociais e as minhas especialidades em tratamento. Juntos, podemos achar o melhor tratamento para você.
